CADA POEMA É UM FRAGMENTO DO POEMA GERAL QUE QUINTANA VEIO COMPONDO
DURANTE TODA A SUA VIDA
quinta-feira
EPÍLOGO
Em épocas de tragédia, como esta que estamos vivenciando da queda do Airbus da Air France, muitos se perguntam “por que?”. De milhares de vôos feitos na mesma rota, pelos mesmos aviões durante anos, de repente uma tragédia acontece.
Quintana também se perguntava “por que?” em Epílogo:
"Não, o melhor é não falares, não explicares coisa alguma. Tudo agora está suspenso. Nada agüenta mais nada. E sabe Deus o que é que desencadeia as catástrofes, o que é que derruba um castelo de cartas! Não se sabe... Umas vezes passa uma avalanche e não morre uma mosca... Outras vezes senta uma mosca e desaba uma cidade."
In: Sapato Florido
MAGIAS
Conheço uma cidade azul.
Conheço uma cidade cor de ferrugem.
Na primeira, há helicópteros pairando...
Na segunda, espiam de seus esconderijos os olhos das
ratazanas
No entanto
É a mesma cidade
E,
Onde a gente estiver,
Será sempre uma alma extraviada em labirintos escusos
Ou, então,
Uma alma perdida de amor...
Sim! Por ser habitado por almas
É que este nosso mundo é um mundo mágico...
Onde cada coisa – a cada passo que se der
Vai mudando de aspecto...
De forma...
De cor...
Vai mudando de alma!
In: Baú de Espantos
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2 comentários:
"Umas vezes passa uma avalanche e não morre uma mosca... Outras vezes senta uma mosca e desaba uma cidade."
Perfeito!
É incrivel mesmo,
e a gente fica presa entre dois mundos e navegando em incertezas
destino? fatalidade?
adoro Quintana.
e drei o Blog
bjs
DORONI
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