Quem já não encontrou um amigo de infância e descobre desencantado que daquele menino alegre, brincalhão nada restou.É outro agora construido com esse mesmo material dos anos.
Quintana consegue retratar esse desencanto de forma poética em:
O MURO
E eis que, depois de longos, longos anos, encontrei o amigo.
E vi que ele, com esse mesmo material dos anos, havia construído a sua vida...
No entanto, através daquele muro caiado e sólido, como descobrir agora a voz antiga, o sorriso bom do Emparedado?
Dele só restava o nome, como numa lápide.
3 comentários:
Oi, Bernardo, é verdade: após alguns anos encontramos com antigas amigas (os), e as pessoas são outras. Então a gente pensa: o que terá acontecido com a criatura que perdeu tudo aquilo em que eu havia me identificado? Também penso... como ela estará me vendo?
O blog está de cara nova, ficou lindo!!
Bjs
Tais luso
Oi Bernardo,isso já aconteceu comigo várias vezes,esse desencanto é terrível.
Parabéns mais uma vez e obrigada pela visita.
beijo!
O muro caiado e sólido foi construído pelas vicissitudes da vida. E o amigo emparedado... Meu Quintana, sou eu, como antes, quando outra, tempos atrás...
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