CADA POEMA É UM FRAGMENTO DO POEMA GERAL QUE QUINTANA VEIO COMPONDO
DURANTE TODA A SUA VIDA

segunda-feira

ORQUESTRA





A coisa mais solitária do mundo é um solo de flauta

Em compensação a tua cabeça está cheia de borboletas estrídulas

Mas eu deixo tombar das minhas mãos o pandeiro de guizos

E, na verdade, o que eu tenho é uma alma de violoncelo

—- grave, profunda, triste…


[QUINTANA, Mário[ in Velórios sem defunto

2 comentários:

Tais Luso de Carvalho disse...

rsss, bem próprio do Quintana!
Passando pra deixar meu abraço a você, Bernardo!
Visitei seu outro blog, reli sobre Mercúrio, mas fiquei com algumas dúvidas, ainda.
Abraços!

Touché disse...

Poeta e grande nome da literatura brasileira, Quintana encanta pela sutileza com que aborda qualquer tema..Seu blog é ótimo