CADA POEMA É UM FRAGMENTO DO POEMA GERAL QUE QUINTANA VEIO COMPONDO
DURANTE TODA A SUA VIDA

domingo

O ÚLTIMO POEMA

Enquanto me davam a extrema-unção, Eu estava distraído...
Ah, essa mania incorrigível de estar
Pensando sempre noutra coisa!
Aliás, tudo é sempre outra coisa
- segredo da poesia –
E enquanto a voz do padre zumbia como um besouro,
Eu pensava era nos meus primeiros sapatos
Que continuavam andando, que continuavam andando,
Até hoje

9 comentários:

Dilmar Gomes disse...

Olá amigo Bernardo. Passando por aqui para deixar um abraço de ano novo.
Continuaremos juntos na blogsfera em 2011.

Unknown disse...

Olá,Bernardo!
Que postagem necessária para esses primeiros dias de 2011!
Passaremos ou Passarinhos?

Esse ano quero imensamente aprender a ser leve, cantar, tocar, estudar, ser...e passarinho.

Acredito que será uma questão de como encarar e vivenciar as coisas,a vida, enfim, a existência por aqui.

Um grande abraço pra ti.
Luciana.

A Wild Garden disse...

E seus primeiros sapatos iam andando no paraíso onde ele voltou a ser o menininho azul!

Anônimo disse...

Grande Mario Quintana,parabéns pelo bom gosto.
Bem vindo a 2011.
Beijokas mil.

Dilmar Gomes disse...

Passando por aqui para deixar o meu abraço e desejar que o ano de 2011 seja repleto de alegria e felicidade.

Dalva Nascimento disse...

Um encanto...

Cristina Lima disse...

Bernardo

Esse poema de Mário Quintana trouxe-me lembranças engraçadas...

Quantas vezes já passei por isso, vendo uma coisa e pensando em outra...

O problema era quando um riso vinha junto com o pensamento, causadndo espanto quem estava perto.

Bjs

Chris

Jânio Lima disse...

Olha,um belo blog mesmo já estive aqui uma vez e mais uma vez encantado estou. Espero que nunca deixe de divulgar a vida deste que foi um verdadeiro tecelão das palavras. Abraços!

Tais Luso de Carvalho disse...

Aqui, Bernardo, tenho a certeza de encontrar obras realmente de Quintana. Fora os livros, de vez em quando é preciso navegar no Quintana Eterno, sempre me escapa algo. E aqui acho.
Obrigada, amigo!

Tais luso