Os anos são apenas linhas imaginárias e as pessoas é que devem decretar quando estão no fim da idade.
Quando eu me for
Quando eu me for, os caminhos continuarão andando...
E os meus sapatos também!
Porque os quartos, as casas que habitamos,
Todas, todas as coisas que foram nossas na vida
Possuem igualmente os seus fantasmas próprios,
Para alucinarem as nossas noites de insônia!
Os velhinhos
Como os velhinhos - quando uns bons velhinhos
São belos, apesar de tudo!
Decerto deve vir uma luz de dentro deles...
Que bem nos faz sua presença!
Cada um deles é o próprio avô
Daquele menininho que durante a vida inteira /Não conseguiu jamais morrer dentro de nós!
Mario Quintana in: Velório sem defunto
Nenhum comentário:
Postar um comentário